José Petitinga

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sábado, 12 de novembro de 2011

Sócrates - 469 a 399 a.c.

A integridade Moral, pessoal e social de Sócrates foi aparentemente completa, fato que terminou lhe custando a própria vida.
Em 400 a.c. foi levado a julgamento, com base nas acusações de ofender os Deuses do estado, de induzir prática religiosa não-familiar e de seduzir os jovens. A penalidade prevista para tais delitos era a morte.
Os acusadores de Sócrates presumiram que ele voluntariamente se exilaria de Atenas, evitando assim o veredicto. Mas ele optou por ser julgado e conduzir sua própria defesa.
Durante o mês que se passou entre a sentença e a execução, uma fuga foi articulada por seus amigos e discípulos.Mas Sócrates recusou-se a escapar pois seria contrário aos seus deveres e princípios. Passou o último dia de sua vida discutindo sobre a imortalidade da alma com os amigos Cebes e Símias.
Críton, o mais ardente dos discípulos, na véspera a execução, entrou na cadeia e disse ao mestre:
- Foge depressa Sócrates!
- Fugir porque ? Perguntou o preso
- Ora, não sabes que amanh~te vão matar ?
- Matar-me ? A mim ? Ninguém me pode matar!
- Vamos Mestre, foge depressa para escapares à morte!
- Meu caro amigo Críton, que mau filósofo és tu! Pensar que um pouco de veneno pode dar cabo de mim...
Depois, pxando com os dedos a pele das mãos, Sócrates perguntou:
- Críton, achas que isso aqui é Sócrates ?
E batendo com o punho no osso do crânio, acrescentou:
- Acha que isso aqui é Sócrates ? Pois é isto que eles vão matar, este invólucro material; MAS NÃO A MIM. EU SOU A MINHA ALMA. Ninguém pode matar Sócrates ...
E assim expirou esse homem, que tinha descoberto o segredo da Felicidade, que nem a morte lhe pôde roubar.
Assim somos todos nós, seres IMORTAIS, pois somos ALMA, LUZ, DIVINOS, ETERNOS...
(Collinson, Diané, 50 Grandes Filósofos, Editora Contexto- pp, 30,31)

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